Valente, o Ceará conquistou o empate com o placar 0 a 0 diante do Bolívar, no estádio Hernando Siles, em La Paz, com altitude de 3.640 metros acima do nível do mar. O Alvinegro do Porangabuçu, que atuou com reservas, fez partida tática positiva, se comportou bem defensivamente e teve pênalti desperdiçado por Jael, no segundo tempo.
Com o resultado, o Vovô segue líder do grupo C da Sul-Americana, somando cinco pontos. Os bolivianos possuem a mesma pontuação, mas estão abaixo no saldo de gols. Dentro da estratégia mais reativa, tentando suportar fisicamente a altitude, o Ceará travou duelo equilibrado durante os 90 minutos, teve chances de movimentar o placar e dificultou as investidas do adversário com marcação encaixada.
Entre os principais destaques do Ceará, o goleiro João Ricardo, o quarteto defensivo formado por Buiú, Klaus, Jordan e Kelvyn e os dois volantes Charles e Marlon. A equipe fez bloqueio defensivo que impediu o Bolívar criar volume de grandes chances durante o duelo.
Apostando no jogo reativo, o Ceará deixava o Bolívar ter a maior posse de bola para buscar o contra-ataque. Jorginho teve a melhor oportunidade dos cearenses na etapa inicial, quando ficou de frente para o gol, mas parou na defesa de Cordano.
Com dificuldades para infiltrar no sistema defensivo do Vovô, o Bolívar só cresceu na reta final do primeiro tempo. O centroavante Sadiku acertou a trave em cabeceio. Fora esta finalização, o Alvinegro não sofreu sustos.
Na segunda etapa, o roteiro da partida se repetiu. O Vovô atraía o adversário para contragolpear. Os bolivianos tinham maior volume, arriscavam finalizações, mas sem lances de perigo. A principal chance do Bolívar veio de um arremate de Sadiku que obrigou João Ricardo a fazer bela defesa.
A oportunidade do Ceará veio num contra-ataque puxado por Rick que terminou em pênalti em cima do próprio atacante. Jael, herói do primeiro jogo da final contra o Bahia, em Salvador, desperdiçou a cobrança isolando a pelota. (Crédito: www.opovo.com.br) |
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